
Ambos consideram que o fim do regime de Kadafi "é inevitável e está próximo". Segundo o comunicado, os dois presidentes querem reunir a comunidade internacional para ajudar o povo líbio a "empreender a transição política com um espírito de reconciliação e de união nacional” nesta “nova fase” que se aproxima.
Por esse motivo, os governos americano e francês pretendem fazer uma conferência internacional de apoio à Líbia em Paris, embora ainda não tenham fixado uma data. O objetivo dos esforços internacionais seria a construção de uma Líbia “nova, democrática e pluralista”.
Trípoli - O comunicado foi divulgado depois que os rebeldes líbios já controlavam totalmente o complexo residencial de Kadafi, o Bab Al-Aziziyah, na manhã desta terça-feira. Os insurgentes comemoraram o avanço com tiros disparados para o alto, mas o ditador não foi encontrado. “Kadafi e seus filhos fugiram como ratos, não os vimos”, disse Abdel Hakim Belhadj, um dos líderes militares dos oposicionistas, que admitiram não terem pistas sobre o paradeiro do ditador e de sua família.
Por outro lado, o filho do coronel, Saif al-Islam, reapareceu em público na noite de segunda-feira desmentindo o anúncio feito pela oposição de que ele teria sido preso. Depois disso, na manhã desta terça, o próprio Kadafi veio a público confirmar que está escondido na capital Trípoli e que não tem intenções de abandonar a Líbia, apesar de já ter perdido o controle de quase todo o território.
Otan - Também nesta terça-feira, a Otan confirmou o controle de Trípoli por parte dos rebeldes, mas advertiu que a situação na capital ainda é complexa, por isso não “baixará a guarda”. "Trípoli já não está sob controle de Kadafi, embora permaneçam ativos alguns focos de luta", afirmou o porta-voz militar da Operação Protetor Unificado, o coronel canadense Roland Lavoie. A porta-voz da organização, Oana Lungescu, disse que as tropas leais a Kadafi, estão "travando uma batalha perdida" e que, para seu regime, "este é o capítulo final".
(Com agência EFE)
FONTE DA REVISTA VEJA
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